Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://rascunho.com.br/


ALEXANDRA MAIA
( Brasil – RIO DE JANEIRO )

 

Alexandra Maia é carioca, poeta e produtora.
Publicou seu primeiro livro de poesias, Coração na Boca, pela Editora 7 Letras em 1999. Neste mesmo ano, formou o “Ver o Verso” como Mano Melo, Pedro Bial e Claufe Rodrigues, que durante três anos fez recitais de poesia em diversas cidades do país. Em 2000, o grupo lançou a coletânea de poemas Vero Verso — em mãos (O Verso Edições). No ano seguinte, Alexandra assinou a coordenação editorial do livro Anos de Poesia — Um Panorama da Poesia Brasileira no Século XXI (com Claufe Rodrigues, O Verso Edições).
 

 

POESIA SEMPRE – Ano 12- Número 19  Dezembro 2004.  Editor  Luciano Trigo. Fundação Biblioteca Nacional, 2004.  216 p.  No. 10 388
Exemplar da biblioteca de ANTONIO MIRANDA

 

              Do amor: o primeiro

    “Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta...”
EUGÊNIO DE ANDRADE

 

                Creio que foi o olhar
            Foi no olhar que me deitei
            Um olhar tão claro
            que fazia bem deitar nele
            uma vida toda

            Naquele olhar
            o mundo não entrava
            e eu era inteira ausência de mim

           Eu me quedava naquele olhar
           sabida em não saber
           — querer era ter —
           coberta pelo lençol das pálpebras
           Teus olhos grama verde

           Um olhar
           que me quebrou na estrada
           que me grudou no tempo
           que enladrilhou as noites

           Navegando em teus olhos
           Escorri pelo meus
           Gota de um oceano que secou em ti


        
Depressão

        
Cenas de um vazio desdobrado

                 A paisagem da manhã
                 se levanta em branco e preto

        Dos comprimidos,
        a anestesia
        não faz efeito
        Vou cumprir o dia
        como der

        E de novo
        o sol se põe sobre a mesa
        incomodando a xícara de café
        amortecida
        caneta, cinzeiro, a cama desfeita, a louça suja
        O dia se arrastou pela sala
        de um lado ao outro,
        de uma poltrona à outra.
        Um dia
        Um a menos
        Um Dia
        repleto de cinzas
        de um mar que nega a tarde

        É impossível fugir
        Carrego a noite dobrada no ventre
        A morte está prenha
             em meu corpo de batalha

*
VEJA e LEIA  outros poetas do RIO DE JANEIRO em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/rio_de_janeiro.html

Página publicada em maio de 2025l

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar